Lobo Guará
Thursday, December 28, 2006

Lobo Guará



Dados gerais:

Nome vulgar
: LOBO GUARÁ
Classe: Mammalia
Ordem: Carnivora
Família: Canidae
Nome científico: Chrysocyon brachyurus
Nome inglês: Maned Wolf
Nomes na Argentina: Aguarú guazú, Lobo de crin, zorro potrillero, zorro grande, zorro de chaco.
Nomes Indíginas: Gueken, guelken, huika(tehuelche septentrional).
Indios Kamaiuras (alto rio Xingu) o auratsim. Tupi-guarani: guará
Nome na Bolívia: Boroche
Distribuição: Centro-Oeste do Brasil, Paraguai, Leste da Bolívia e Norte da Argentina
Habitat: Campos
Hábito: Crepuscular/noturno
Comportamento: Solitário
Longevidade: 13 anos
Maturidade: Após 3 anos
Época reprodutiva: Julho a Agosto
Gestação: 62 a 66 dias
Nº de filhotes: 02 a 05
Nº de crias: 01
Peso adulto: 30 Kg
Peso filhote: 350 g
Alimentação na natureza: Pequenas cutias, pacas, aves, répteis, frutas (fruta-do-lobo), mel, cana-de-açúcar, peixes, moluscos e insetos.
Alimentação em cativeiro: Frutas, carne, ovos e alimento vivo
Causas da extinção: Caça e destruição do habitat


O Lobo Guará está entre os animais que sofrem sérios riscos de extinção dentro de nossa fauna.
Ele é um animal muito lindo, sua aparência assemelha-se a de uma raposa, com pernas longas e finas, cor avermelhada.
São exclusivamente noturnos; eles passam toda a madrugada embaixo de árvores, esperando que as frutas caíssem. Solitários, eles se juntam, no máximo, aos pares. Essa característica é a principal diferença, além da física, dos lobos europeus que vivem em matilhas e são bem mais agressivos.

Com relação à alimentação
Comem desde pequenas cutias, pacas, aves, répteis, até frutas, mel, cana-de-açúcar, peixes, moluscos e insetos.

Vida de modo geral
Vivem em média 13 anos.
Apesar de serem grandes, eles são “medrosos”, preferindo atacar a presa como galinhas, em casas mais distantes ao em vez de se exporem. Mas mesmo assim infelizmente corre risco de desaparecerem da nossa natureza, sendo somente reconhecidos por fotos em um futuro talvez não muito distante.
Mesmo solitários, seus gritos podem ser ouvidos a grandes distâncias. E, segundo estudos, foi devido ao som de seus uivos, interpretado pelos indígenas como "Gua-á gua-á", que o Chrysocion brachyurus, espécie única do gênero em toda a América Latina, foi chamado no Brasil de Lobo Guará.

Filhotes
O Lobo Guará tem seus filhotes somente no mês de junho e, quando eles nascem, a fêmea não sai da toca e é alimentada pelo macho. Esse mamífero tem um sentido muito grande de família.

Características do Lobo Guará
É o maior canídeo da América do Sul. Sua altura nas espáduas, chega a 87 cm; o peso é superior a 20 kg. A parte inferior das pernas, a extremidade da cauda e o focinho do guará são negros. O corpo é coberto de pêlos cor de ferrugem, e os pêlos dorsais, atrás da cabeça, ficam em pé quando o animal está excitado. O comprimento incomum das pernas facilita a tarefa de subir morros. Veloz e ágil, o guará salta longe para apanhar a presa e consegue localizá-la de longe graças à sua altura. Como as pernas dianteiras são um pouco mais curta que as traseiras, subir pode ser fácil, mas descer é mais difícil. Por esse motivo, os caçadores procuram fazer com que o guará se dirija a terrenos desiguais.

Reprodução
Reúnem-se em casais apenas durante o período de reprodução, quando a fêmea convida o macho para o acasalamento um uma série de movimentos do corpo. A época do cio ocorre entre outubro e março, exceto entre as fêmeas jovens, que podem ter filhos assim que atingem a maturidade, mesmo no meio do ano. O macho faz corte assídua à fêmea. A gestação dura cerca de 65 dias e os filhotes, em número de 2 a 5, exibem um colorido cinzento negrusco ao nascer.


Criação em cativeiro
A criação em cativeiro não tem tido muito sucesso devido à alta taxa de mortalidade encontrada nas ninhadas. Em média, registra-se uma taxa de sobrevivência em torno de 20%, sendo as principais causas da mortalidade a parvovirose dos filhotes provocado pelo estresse do cativeiro. A mortalidade também é alta entre os animais adultos, devido à infecção renal causada por parasitas.
O desenvolvimento de pesquisas para melhoria da reprodução desta espécie em cativeiro, bem como o tratamento daqueles apreendidos em criadouros ilegais, são medidas significativas para sua proteção. Grande parte dos animais apreendidos nestas condições morre em conseqüência da falta de cuidados básicos.

Risco de extinção
“A principal causa da possível extinção é a diminuição do cerrado e a caça predatória”. Seu habitat natural são os cerrados, os quais, atualmente, estão tomados pela agricultura. A grande quantidade de gado e as queimadas, também, são fatores que interferiram na continuação em abundância da espécie.

Se providencias como precaução, educação e conscientizarão não forem tomadas imediatamente, infelizmente nossas futuras gerações só conhecerão esse animal lindo por fotos.

OS LOBOS GUARÁS PEDEM SOCORRO.

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